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Mostrando postagens de 2016

A morte de um homem em uma cruz

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Por Fábio Müller Este video faz parte de uma série de reflexões pessoais, do canal Fábio Müller no Youtube.  Você já parou para pensar qual o sentido da morte de um homem em uma cruz trazer salvação para toda humanidade?

Brasil Escravocrata - 9 Expressões que falamos oriundas do Período Escravocrata.

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Um dos períodos mais tristes da história do Brasil foi o Período Escravocrata, que se deu desde o período colonial até pouco antes do final do Império. A escravidão no Brasil é marcada principalmente pela exploração da mão de obra de negros trazidos da África e transformados em escravos no Brasil pelos europeus colonizadores do país. Muitos indígenas também foram vítimas desse processo. A escravidão indígena foi abolida oficialmente pelo Marquês de Pombal, no final do século XVIII. Os escravos foram utilizados principalmente na agricultura – com destaque para a atividade açucareira – e na mineração, sendo, assim, essenciais para a manutenção da economia. Alguns deles desempenhavam também vários tipos de serviços domésticos e/ou urbanos. A escravidão só foi oficialmente abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, pela princesa Isabel, então regente do Império, em nome de seu pai, o imperador Dom Pedro II. Durante o período escravocrata, surgiram

Os políticos e os macacos

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Por Fábio Müller   Ontem assisti novamente o filme Planeta dos Macacos - A Origem. (para quem não assistiu o filme, segue a sinopse - Clique aqui ) Há uma cena no filme que os macacos estão presos em jaulas e o tratador carrasco chega com uma gororoba e joga no coxo de alimentação dos animais. O macaco inteligente (devido a droga de um experimento) joga a gororoba na cara do tratador que o insultava. Mais tarde, devido a sua inteligência ele foge, vai a sala do tratador e furta um pacote de biscoito, usa o biscoito, a exemplo dos humanos, para conquistar os macacos (sem inteligência desenvolvida) para assim dar seguimento ao seu plano de se libertar e colocar em liberdade os outros animais daquela prisão. A diferença entre o macaco líder do filme e os humanos que tem o "poder", é que o macaco inteligente conquistou a confiança do "bando" para a liberdade do "bando", e visando o melhor para o "bando", diferente de boa parte (t

Qual Cristo temos apresentado as pessoas?

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Por Fábio Müller A pergunta do tema desta postagem é no mínimo intrigante. Intrigante porque poderíamos respondê-la de várias formas. A resposta ela pode ser conveniente a experiência com o Cristo que me foi apresentado. Ela pode ainda ser baseada no Cristo que mudou o calendário do mundo, colocando assim nos livros de história as siglas A.C e D.C.. Há ainda aqueles que o esperam, para assim, apresentá-lo as pessoas. Pensando dessa forma me veio então outra pergunta: Há mais de um Cristo? Eu poderia responder a pergunta da seguinte maneira: Sim e Não. Sim; na mente das pessoas poderíamos dizer que existem outros “Cristos”; Cristo pra tudo que é gosto e jeito. O Cristo da casa própria, o Cristo do carro do ano, o Cristo do “os seus problemas acabaram”, o Cristo do milagre urgente, o Cristo das esquizofrenias, enfim... Não; Não porque de fato, e se tratando da verdade, só existe um Cristo. O Cristo que se revelou a humanidade e é nos apresentado pelas Escrituras Sagradas.

Mudança

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Toda mudança drástica traz consigo um período de adaptação. Manhã de domingo, 3 de setembro de 1967. Ruas, avenidas, vielas, pontes e qualquer trecho trafegável do trânsito das cidades da Suécia estava literalmente sem um único veículo na pista. Nas vias, operários a todo vapor revelavam placas por detrás de plásticos, pintavam faixas, davam os últimos retoques em cruzamentos e alças de acesso novinhas em folha e se preparavam para uma data história e, ao mesmo tempo, inusitada. Na manhã seguinte, milhares de motoristas entortavam os neurônios imersos no seu primeiro contato com uma nova forma de percorrer o caminho para casa ou para o trabalho. Estavam escritos assim os primeiros capítulos do que é conhecido até hoje como o “Dagen H” ou “Dia H”, ou ainda o “dia da mudança de tráfego para a direita”, que, apesar da confusão preliminar ajudaria os suecos a marcarem o nome do país como uma das referencias em trânsito seguro no mundo. Outras duas mudanças em especial foram, sem

A cruz do meio

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Por   Pr. Jonanias Menezes Preso, Injustiçado, Julgado. Severamente condenado, Perversamente maltratado, Jesus. Postíbulo, Madeiro negrejante Nele, expuseram Jesus. Cravejado na cruz, No postibulo cravado, Pregado na madeira Crucificaram Jesus. Gólgota, Monte caveira. No lugar do calvário Ergueram três cruzes. A cruz do condenado, A cruz do perdoado, E no centro, A cruz de Jesus. Numa cruz estava Cefas, Morreu condenado. Noutra cruz estava Dimas, Morreu perdoado. Na cruz do centro Jesus, Morto por ter me amado. Três Cruzes: A de Cefas, A de Dimas, E do meio; a minha, a sua cruz. Mas eis que nela... Crucificaram Jesus.

Perdas

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Por Fábio Müller  Em uma conversa com Thiago Soares No capitulo 15 do evangelho de Jesus segundo Lucas, encontramos três parábolas: A parábola da moeda perdida, que se perdeu por um fortuito. A parábola da ovelha perdida, que se perdeu pelo descuido. A parábola do filho perdido, que se perdeu por sua vontade. Nas perdas citadas nas parábolas, não enxergamos a morte, tão pouco a aniquilação. As perdas não são perdas, são porém situações momentâneas de algo que fugiu do lugar onde deveriam estar. A moeda foi procurada, tal qual a ovelha, porém o filho, o que saíra por vontade própria da casa do pai, não foi procurado, houve espera. Na vida há momentos de espera, o que esperamos, esperamos com confiança, ansiosos para que haja mudança, assim como houve com o filho, que caindo em si e não suportando mais comer com os porcos, decidiu entrar pela porta na qual saiu, a porta da liberdade de escolher. Na parábola o pai atesta que o filho estava "morto e reviveu"

Estupro coletivo

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Naqueles dias em que Israel não tinha rei, um levita foi morar bem longe, na região montanhosa de Efraim. Ele arranjou uma jovem de Belém de Judá para ser a sua concubina. Porém ela brigou com ele e voltou para a casa do seu pai, em Belém. E ficou lá durante quatro meses. Então o homem resolveu ir a Belém atrás dela, para tentar convencê-la a voltar. Ele foi com o seu empregado e levou dois jumentos. E a moça o recebeu na casa do seu pai. Quando o pai da moça viu o levita, recebeu-o com alegria e insistiu para que ficasse na sua casa. E ele ficou ali três dias. Assim o casal tomou as suas refeições e passou as noites ali.  No quarto dia eles se levantaram cedo e se aprontaram para ir embora.  Mas o pai da moça disse ao levita: — Coma alguma coisa antes de ir e assim você se sentirá melhor. Você pode ir mais tarde. Então os dois homens se sentaram, e comeram, e beberam juntos. Aí o pai da moça disse: — Por favor, fique mais uma noite e divirta-se. O homem se levantou par

Salmos de Degraus ou Cânticos das Subidas

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Estes Salmos são chamados de Salmos de Peregrinação, ou Cânticos das Subidas, ou em algumas Biblia, Cânticos de Degrasus. No cabeçalho de cada um destes Salmos encontra-se a expressão shir hama´alot, que significa, literalmente, cânticos ou canção das subidas. A expressão “das subidas” está ligada a palavra ma´alot, que tem a raiz verbal na palavra(‘alah), que significa subir. Existem algumas traduções que interpretam o termo shir hama´alot por “salmos de romaria (ou romagem)”. Certas canções das subidas receberam acréscimos, como os Salmos 122, 124 e 133 com a expressão ledawid (para Davi) e outra no Salmo 127, com a expressão leShlomon (para Salomão). Essas canções foram usadas no período pós-exílico pelos peregrinos que iam em direção as festas cultuais no reconstruído Templo em Israel, a saber, as celebrações: da Páscoa (Pesach), das Semanas ou Colheita (Shavuot) e dos Tabernáculos (Sucot). Estas são as três festas de peregrinação descritas na Bíblia como mandamento. Cada

A parábola dos cegos

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   "Ora, se um cego guia outro cego, ambos cairão num buraco!” (Mateus, 15:14).    Quadro de Bruegel 1569

Abril

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Por Weber Müller Abril me chama à janela em seu primeiro amanhecer e aterrissa com charme num tapete de boas-vindas. Tanta coisa se fala sobre Abril que faz sentido entender este mês como aquele que abre caminhos. Pra começar, é o único do ano que foge à regra e tem nome que não termina com a letra O - fecha com L, de Liberdade, o que já o torna, de cara, apetitoso. Abril também é o mês de nascimento de Monteiro Lobato (1882). Em "Viagem ao céu”, ele diz que este é o melhor mês do ano “porque não é frio nem quente e não é o mês das águas nem da seca – tudo na conta certa”. Que assim seja! Salve, Abril! Shalom!

Igreja ou Boteco?

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Por Thiago Soares da Rocha Nos dias de hoje tem surgido a cada esquina igrejas e botecos, parece uma competição. Não apenas entre igrejas e botecos, mas entre botecos e botecos e igrejas e igrejas. Para alguns é melhor ter botecos do que igreja e para outros é melhor ter igrejas do que botecos. Os botecos são geralmente lugares preparados para iludir, fazer a pessoa sentir-se bem e esquecer-se de sua realidade. Os botecos são prejudiciais à vida das pessoas, pois ao invés de resolver seus problemas podem criar ainda outros. Do outro lado da moeda, surgem "igrejas", e estas, com intenções corruptas, distantes do desejo de anunciar o Evangelho de Jesus Cristo. Igrejas tem surgido em qualquer lugar, em qualquer esquina, inclusive uma ao lado da outra. Falta ética, sobra o desejo de fama, e o enriquecimento por vezes surge como o alvo; isso significa que, as tais não são igrejas verdadeiras, mas corruptas, que podem assim fazer tanto mal as pessoas como os ilusórios

Março

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Por Weber Müller Sem pedir licença, o mês de março bate à porta e se acomoda em nosso cotidiano! Chegamos a um período assinalado por fronteiras e bem servido de significados. Na sala de estar de minhas esperanças, abrem-se as portas para o aconchego macio de gente que celebra a vida em grande estilo: desprendidos em sua bondade, rebuscados de energia que é combustível de reserva para lutar, sem intimidação, para enfrentar quem se interponha no caminho. Não por acaso, março é mês de ventos! É neles que estou jogando meus abraços e beijos estendidos a todos os "marcianos" do ano. Outra marca simpática de março é que, no dia 21, inaugura-se o Outono no Hemisfério Sul e, no Hemisfério Norte, a Primavera. Por aqui, caem as folhas; por lá, as flores brotam e, assim, mais um ciclo vital sinaliza que a graça de viver se compõe de desapego e renascimento. Que venham as águas de março, renovando o Aqui e o Agora de cada um de nós!

Os amantes da impiedade

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Por Fábio Müller Nos dias atuais classifico que existam dois tipos de ateus. O ateu teórico, aqueles que abraçam a teoria de que Deus não existe, e o ateu prático, aquele que tendo a convicção que Deus existe, vive como se Deus não existisse. Dentro deste pensamento, me veio como referência uma palavra usada por Paulo na sua carta aos Romanos e que comumentemente é usada para qualificar uma pessoa que não vive uma vida dentro de um padrão moral ou um certo segmento religioso, dando assim um sentido diferente ao sentido que Paulo emprega a palavra em sua carta, trata-se da palavra impio, derivação do termo impiedade. Em um dicionário formal da língua portuguesa, a palavra impio tem por significado aquele que é desapiedado, desumano, cruel, bárbaro e no latim impĭus ,a,um 'que não tem fé ou caridade'. Em um sentido mais amplo, impio seria aquele que não é piedoso, não é devotado, e no nosso caso, uma pessoa que não seria devotada a Deus. São pessoas que tendo conheci

O Amor

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Por Fábio Müller O amor é o princípio fundamental na vida cristã, o amor não contrapõe a doutrina ou aos princípios de Jesus, pelo contrário, quando amamos a Deus acima de todas as coisas, acima de todos os amores, acima de todas as paixões, não teremos dificuldades em obedecer, em servir, em amar, em doar, enfim...quando toleramos o pecado, ou não o consideramos, de fato, não vivemos no amor. 1 João 4:7-12 Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns ao