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Mostrando postagens de junho, 2016

Mudança

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Toda mudança drástica traz consigo um período de adaptação. Manhã de domingo, 3 de setembro de 1967. Ruas, avenidas, vielas, pontes e qualquer trecho trafegável do trânsito das cidades da Suécia estava literalmente sem um único veículo na pista. Nas vias, operários a todo vapor revelavam placas por detrás de plásticos, pintavam faixas, davam os últimos retoques em cruzamentos e alças de acesso novinhas em folha e se preparavam para uma data história e, ao mesmo tempo, inusitada. Na manhã seguinte, milhares de motoristas entortavam os neurônios imersos no seu primeiro contato com uma nova forma de percorrer o caminho para casa ou para o trabalho. Estavam escritos assim os primeiros capítulos do que é conhecido até hoje como o “Dagen H” ou “Dia H”, ou ainda o “dia da mudança de tráfego para a direita”, que, apesar da confusão preliminar ajudaria os suecos a marcarem o nome do país como uma das referencias em trânsito seguro no mundo. Outras duas mudanças em especial foram, sem

A cruz do meio

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Por   Pr. Jonanias Menezes Preso, Injustiçado, Julgado. Severamente condenado, Perversamente maltratado, Jesus. Postíbulo, Madeiro negrejante Nele, expuseram Jesus. Cravejado na cruz, No postibulo cravado, Pregado na madeira Crucificaram Jesus. Gólgota, Monte caveira. No lugar do calvário Ergueram três cruzes. A cruz do condenado, A cruz do perdoado, E no centro, A cruz de Jesus. Numa cruz estava Cefas, Morreu condenado. Noutra cruz estava Dimas, Morreu perdoado. Na cruz do centro Jesus, Morto por ter me amado. Três Cruzes: A de Cefas, A de Dimas, E do meio; a minha, a sua cruz. Mas eis que nela... Crucificaram Jesus.

Perdas

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Por Fábio Müller  Em uma conversa com Thiago Soares No capitulo 15 do evangelho de Jesus segundo Lucas, encontramos três parábolas: A parábola da moeda perdida, que se perdeu por um fortuito. A parábola da ovelha perdida, que se perdeu pelo descuido. A parábola do filho perdido, que se perdeu por sua vontade. Nas perdas citadas nas parábolas, não enxergamos a morte, tão pouco a aniquilação. As perdas não são perdas, são porém situações momentâneas de algo que fugiu do lugar onde deveriam estar. A moeda foi procurada, tal qual a ovelha, porém o filho, o que saíra por vontade própria da casa do pai, não foi procurado, houve espera. Na vida há momentos de espera, o que esperamos, esperamos com confiança, ansiosos para que haja mudança, assim como houve com o filho, que caindo em si e não suportando mais comer com os porcos, decidiu entrar pela porta na qual saiu, a porta da liberdade de escolher. Na parábola o pai atesta que o filho estava "morto e reviveu"