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Jesus - O teólogo dos pobres, publicanos, “pecadores” e marginalizados.

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Por Fábio Müller A vida de Jesus serve de inspiração e modelo em todos os aspectos, por que não no âmbito do ensino? É importante apontar que Jesus em sua época foi notavelmente um mestre em Israel. Haviam escolas rabínicas que serviam para educar desde a infância até a fase adulta. "A escola fundamental que as crianças frequentavam na sinagoga era conhecida pelo nome de BeitHa Sêfer, isto é, A Casa do Livro. Ali aprendia-se a ler, escrever, fazer contas e falar em público. Memorização, repetição e resolução de problemas eram os métodos pedagógicos mais usados na ocasião. As Escrituras, especialmente a Torá, formavam a base do ensino. O mestre e os alunos repetiam-na todos os dias, até que os textos ficassem bem memorizados. Os judeus do primeiro século estudavam, sobretudo, o Antigo Testamento. Para eles, aquele era sua principal fonte de ensino, aliás, tudo o que se aprendia partia das Escrituras. O cálculo matemático, por exemplo, era ensinado a partir do tempo de duraçã

Jesus, o legítimo representante da humanidade.

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Por Fábio Müller Por que Jesus veio como ser humano? Um representante com legitimidade precisa ser essencialmente igual.  Jesus é o legítimo representante da humanidade quando: Mesmo sendo Deus, se humilhou e se submeteu a viver como um de nós - "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz". Filipenses 2:6-8 Chorou o nosso choro - “Chegando ao lugar onde Jesus estava e vendo-o, Maria prostrou-se aos seus pés e disse: ‘Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido’. Ao ver chorando Maria e os judeus que a acompanhavam, Jesus agitou-se no espírito e perturbou-se. ‘Onde o colocaram’,perguntou ele. ‘Vem e vê, Senhor’, responderam eles. Jesus chorou”.  J oão 11:32-35 Sentiu a nossa dor - “Mas ele foi transpassado por causa das nossas tr

Viver - Um desafio nos dias atuais

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Por Fábio Müller A insatisfação com a vida tem feito parte da rotina de boa parte dos seres humanos nos dias atuais. Através de uma reflexão nos damos conta que somos também responsáveis por esta insatisfação, que por vezes é resultado do erro de tentarmos preencher o vazio das expectativas que nós mesmos criamos. Consequentemente desconsideramos completamente as chances de dar errado aquilo que planejamos. Quando não acontece da forma como queríamos surge a frustração, e dificilmente sabemos lidar com a mesma, pois também nos falta resiliência (capacidade de o indivíduo lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas ). Há ainda outro agravante, o de tentar alcançar o modelo que a sociedade nos oferece. Os padrões de estética e de sorrisos (por vezes falsos) nas redes sociais; os padrões pelos bens de consumo (a terrível sensação de sermos aceitos por aquilo que possuímos); a pressão pelo curso superior e concursos pa

Estamos servindo ou sendo servidos?

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Por Fábio Müller Então, aproximou-se de Jesus a mãe dos filhos de  Zebedeu com seus filhos e, prostrando-se, fez-lhe um  pedido. - "O que você quer?”, perguntou ele.  Ela respondeu: "Declara que no teu Reino estes meus dois filhos se assentarão um à tua direita e o outro à tua esquerda". Quando os outros dez discípulos de Jesus ouviram isso, ficaram indignados com os dois irmãos.  Jesus chamou os seus discípulos e disse: "Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Pelo contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos". Mateus 20:20,21, 24-28 . (Tradução NVI) No texto acima, Jesus esclarece qual deve ser o procedimento daqueles que são seus discípulos. A operação, ou o que r

Redes Sociais, para o bem e para o mal

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Por Fábio Müller Hoje as redes sociais são os meios de interação e comunicação mais eficientes e ágeis da contemporaneidade. As informações viajam em milésimos de segundos de um continente para outro, e assim, uma notícia se torna global em frações de segundos.  As principais plataformas de interação é de fácil acesso, simples manuseio, ágil e eficaz quanto ao propósito primário (interação social virtual), cumprindo assim o que se é prometido. Se tratarmos as redes sociais dentro da perspectiva de que a informação para muitos acaba sendo uma arma, isto por vezes até de forma involuntária, perceberemos que trata-se de uma arma de grande calibre, letal, e sem licença; Sim, sem licença de porte. Não há como regulamentar a situação. Existem normas, regulamentação para uso? Sim, porém depois de um enter, em milésimos de segundos, todos envolvidos nas redes de amigos terão acesso as informações postadas. Depois do enter, há possibilidades de denúncias para bloqueio e priva

Ricos pobres, pobres ricos.

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Por Fábio Müller Adam Smith, foi um filósofo e economista britânico nascido na Escócia. Considerado um dos pais da economia moderna, e talvez o mais importante teórico do liberalismo econômico.  A ideologia liberal defendida por Adam tinha o indivíduo como peça central de toda a dinâmica econômica, o que significa que o maior número possível de decisões econômicas são tomadas por indivíduos e não por instituições ou organizações coletivas. Este sustentava que todo o padrão da vida estava baseado no que chamava de a divisão do trabalho. Adam queria dizer que a vida só pode avançar quando cada um tem uma tarefa e a realiza e quando os resultados reunidos de todas as tarefas chegam a ser de domínio comum. O sapateiro faz sapatos, o padeiro pão, o alfaiate trajes; cada um leva a cabo sua própria tarefa e quando cada um se dedica a seu trabalho e o realiza com eficiência, o resultado é o bem total de toda a comunidade. Adam Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar: "nã

Maravilhosa Graça

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Por Fábio Müller A graça, o favor imerecido, o serviço dos céus em favor do desprovido ser humano, alcançando o humano, o torna agraciado. A graça, que é imensurável, pois mesmo tendo nos alcançado é profunda de compreender na sua integra. O que se sabe é que quando por ela alcançado o que era velho se faz novo, o que era dogmático e ritualista agora é um servo amoroso.  Atingido por ela, o que se faz é servir, sem medir, pois foi primeiramente servido. O humano agora ama, ama porque foi amado, e no amor aprendeu a amar.  A graça o mudou por dentro, ele é livre, não está preso a insuficiência da lei, tão pouco aos rituais da religião, ele faz as boas obras por ter a graça, e não para ter a graça, a graça o fez, Maravilhosa Graça, Graça de Jesus.

Lutero: Muito Além da Religião

O canal do Youtube Reforma Luterana 500 anos, publicou em comemoração aos 500 anos da Reforma Protestante uma microssérie intitulada - Lutero: Muito Além da Religião.  Achei interessante, sobretudo a produção. Disponibilizei os videos aqui no Blog, a série se dispõe em 10 vídeos, abordando alguns aspectos da Teologia de Lutero, abordagens relevantes de seu pensamento e a relação com a sociedade de sua época. São videos curtos, vale a pena assistir. 01 | 500 anos da Reforma Luterana: como tudo começou 02 | Deus Sem Intermediários 03 | O céu é aqui 04 | O valor do trabalho 05 | Reforma Protestante vira notícia 06 | Som na caixa, Lutero! 07 | Crianças, jovens e Lutero 08 | A educação é para todos! Episódio 9 - Mulheres: O início da luta Episódio 10 - Katharina é que era mulher de verdade Créditos : A microssérie Lutero: Muito Além da Religião é uma iniciativa das igrejas Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IEC

Jesus Cristo, o Bom Pastor

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A pessoa e prática de Jesus é modelo por excelência do ministério da Igreja e do ministério do pastor. Quando falamos em ministério estamos falando do próprio Cristo. "Ele é o Ministro por excelência e seu é o ministério. Sua pessoa e missão é de onde exaurimos toda a riqueza, sentido, unidade, diversidade, poder, eficiência para o cumprimento de todo e qualquer ministério. Para compreendermos, portanto, os ministérios é necessário sempre redescobrir qual o sentido do ministério de Jesus. O marco referencial que confere sentido e conteúdo a todos os ministérios da Igreja é o Ministério do Servo. É a partir do ministério de Jesus que podemos fazer julgamento apropriado do que fazemos como Igreja em missão no mundo. A reflexão e ação pastoral da Igreja não tem uma teologia autônoma e absoluta, pois se refere e depende de Cristo, de quem a Igreja é Seu Corpo e extensão na história. A ação do Pastor tem como parâmetro as ações de Jesus, e deve ter como exemplo o própr

Há vida na Igreja

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Por Fábio Müller A vida sempre é eterna, embora denomina - se vida, o simples fato de existir. A vida está na proposta de Jesus: Eu sou a vida. Quem tem o Filho de Deus tem a vida, e esta, é abundante e eterna. A Igreja prega a vida, a Igreja é a representação visível do Deus invisível, dando ao mundo o seu testemunho de que, quem tem o Filho de Deus tem a vida eterna. A Igreja não pode ser tratada de forma pejorativa, ou de outra sorte, genérica. Nem tudo que se diz igreja, se refere de fato a Igreja de Jesus. A Igreja de Jesus foi edificada sobre o próprio Cristo, impossível assim de se desfazer, pois Ele é o alicerce infalível. A Igreja é um organismo vivo, que cresce naturalmente e foi designada para que a vida fosse difundida e proclamada através dela, para que as pessoas ouvindo o anuncio da vida possam sair da morte, através do sacrifício remidor, diga-se, a morte na cruz do Filho de Deus, Jesus - o autor da Vida. . Sendo a Igreja o corpo do Filho de

O grande pecado

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De acordo com os mestres do Cristianismo, o pecado principal, o supremo mal, é o orgulho. A falta de pureza, a ira, a ganância, a embriaguez e tudo o mais em comparação com ele, são ninharias. Foi pelo orgulho que o demônio tornou-se o demônio. O orgulho conduz a todos os outros pecados, é o estado mental mais oposto a Deus que existe. Se quisermos descobrir o quanto somos orgulhos, o método mais fácil é perguntar a nós mesmos: “Quanto me desagradada ver os outros me desprezarem, recusarem-se a me dar qualquer atenção, intrometerem-se em minha vida, tratarem-me com ares paternos, ou se exibirem com ostentação?”. O problema é que o orgulho de cada um compete com o orgulho dos demais. É porque eu queria ser o “destaque” da festa que me aborreço todo, quando um outro é que ficou em proeminência. Dois bicudos não se beijam. Bem, o que precisamos ver claramente é que o orgulho é essencialmente competidor; é competidor por sua própria natureza, enquanto que os outros pecados são,

Os profetas

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Uma análise das práticas dos profetas no Antigo Testamento, mas que tem significado para os dias atuais. Postado por Thalles Ricardo A maioria dos seres humanos creem em Deus, uns mais, outros menos. E essa maioria faz o que pode para manter Deus à margem de suas vidas. Se isso falhar, tenta-se moldar Deus para que ele se adapte às conveniências. Os profetas insistem em que Deus é o centro soberano: ele não está em algum canto, esperando o aceno ou o chamado. E os profetas insistem em que o tratemos exatamente como ele se revela, não como se imagina que ele seja. Esses homens e mulheres tentavam despertar o povo para a realidade da presença soberana de Deus no cotidiano. Eles esbravejavam, choravam, reprovavam, confortavam. Usavam as palavras com autoridade e criatividade, não importava se de forma áspera ou sutil. Não eram figuras populares. Eles nunca atingiam o status de celebridade e destoavam, decididamente, do temperamento e das tendências das pessoas com quem convivi