Vencendo com as pessoas
Um texto de John C. Maxwell.
A conclusão é a seguinte: de maneira geral, as pessoas podem creditar seus sucessos e fracassos aos relacionamentos que estabelecem em suas vidas. Quando penso em meus fracassos pessoais, relaciono a maior parte deles a determinadas pessoas que passaram por minha vida. Certa vez, selecionei a pessoa errada para cuidar de minhas finanças e entrei numa sociedade com ela para investir em negócios relacionados com petróleo. A aventura custou 10 mil dólares que eu e minha mulher, Margaret, tínhamos dado duro para economizar. Em outra oportunidade, comecei um negócio e pedi a um amigo para tomar conta por mim, pensando que ele cuidaria bem do empreendimento. Mas julguei mal, e depois de dois anos o negócio já estava mais de 150 mil dólares no vermelho. Não estou querendo bancar a vítima e culpar os outros por meus fracassos. Pelo contrário, estou dizendo que meu relacionamento com eles foi parte importante do processo. Semelhantemente, não posso assumir os créditos pelos meus sucessos. Nenhum deles foi resultado de esforço isolado. As interações que estabeleci com outras pessoas ajudaram-me a ser bem-sucedido. Para cada realização, posso olhar para trás e perceber que um relacionamento a tornou possível. Sem a ajuda de gente como Elmer Towns, Peter Wagner e Jack Hayford, minha carreira nunca teria chegado ao ponto que chegou. Sem a ajuda de um mar de gente da Thomas Nelson e de minha empresa, o grupo INJOY, meu livro As 21 irrefutáveis leis da liderança (Editora Mundo Cristão) nunca teria se tornado um best-seller com mais de um milhão de exemplares vendidos. E muito de minha estabilidade financeira pode ser creditado ao apoio e aos conselhos de meu irmão, Larry Maxwell, e de meu amigo, Tom Phillippe.
Conforme os relacionamentos ganham em importância, em termos profissionais, eles se tornam mais decisivos, em termos pessoais. Minha vida espiritual pode ser determinada a partir de meu relacionamento com meu pai, Melvin Maxwell. A razão de eu me sentir realizado a cada dia pode ser atribuída a meu relacionamento com minha esposa, Margaret. Ela me ajuda a aproveitar nossos sucessos. E não posso deixar de dizer que devo minha própria vida aos meus relacionamentos com os outros. Se não tivesse encontrado o cardiologista John Bright Cage, não estaria escrevendo este livro agora. O infarto que sofri em dezembro de 1998 provavelmente teria me matado.
Bibliografia - Vencendo com as pessoas / John C. Maxwell Pág, 14-15.
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