As fronteiras que criamos - Imigrantes na Europa
Por Fábio Müller
A maior parte das imigrações estão associadas à marcha da humanidade que caminha na busca de melhores condições de vida e de trabalho. Alguns dos imigrantes são trabalhadores temporários, outros trabalhadores ilegais, sendo estes a maioria. Também há os imigrantes de permanência que possuem autorização legal, estes a minoria, e, ainda, há os asilados que migram para fugir de perseguições ou discriminações por motivos religiosos ou políticos. Alguns países acolhiam esses povos, e assim muitos encontraram tolerância, liberdade religiosa e condições de prosperarem economicamente, o que não tinham em seu país de origem.
Ouça o que Fatou Diome tem a dizer, e tire as suas conclusões.
ORTEGA, Manuel Medina. A Europa Face aos Novos Fluxos Migratórios. 09 mar. 2007. Disponível em: <http://www4.fe.uc.pt/ciclo_int/doc_06_07/ortega.pdf>. Acesso em: 27 ago. 2010.
EUROPA - O PORTAL DA UNIÃO EUROPEIA, Objetivos da União Européia. Disponível em: <http://europa.eu/scadplus/constitution/objectives_pt.htm#OBJECTIVES.> Acesso: em 25. ago. 2013.
EUROPA – O portal da União Européia. Domínios de intervenção. Justiça, liberdade e segurança. Gerir o asilo e a imigração. Disponível em: <http://europa.eu/pol/justice/index_pt.htm>. Acesso em: 27 ago. 2013.
Os acontecimentos recentes nas fronteiras da Europa, me fazem lembrar um ditado antigo que eu aprendi ainda quando criança: " Farinha Pouca? Meu pirão primeiro".
Para pensarmos, segue abaixo parte de um artigo da jurista Cheili Rieta dos Passos, Bacharel em Direito pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC.
Conforme Ortega a Europa foi um continente que primeiro precisou imigrar, contudo após a segunda Guerra Mundial o cenário começa a mudar:
“Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o Plano Marshall e o desenvolvimento do processo de integração europeia, a Europa ocidental começou um novo processo de consolidação e de crescimento econômico que altera profundamente os fluxos migratórios. A Europa ocidental deixa de enviar emigrantes para além dos mares e começa a receber imigrantes das antigas colônias de América, África e Ásia. Se a imigração é um fenômeno novo para a Península Ibérica, não é novo para o resto da Europa. O que é novo é a consciência europeia da existência do novo fenômeno migratório e a reação social e política que a intensificação dos fluxos da imigração está a provocar”. (ORTEGA, 2007)
A Europa foi um continente mais aberto às imigrações, quando precisavam dos migrantes como uma maneira de reposição de pessoas e como mão-de-obra barata para sua reconstrução no momento do pós-guerra. Hoje a Europa ainda necessita da mão-de-obra, porém estas já não são recebidas como os antigos tempos.
Nos dias atuais há um controle elaborado com uma maior rigidez no momento em que o imigrante chega ao seu destino. Assim combater a imigração ilegal é um dos objetivos atuais da União Européia:
“A UE está determinada a lutar contra a imigração ilegal. Com essa finalidade, criou em 2005 a Agência FRONTEX, um organismo responsável pela cooperação operacional entre os países membros no que respeita à segurança nas fronteiras externas. A liberdade de circulação dentro da UE só é possível se existirem controlos verdadeiramente eficazes em todos os pontos de entrada na União”. (EUROPA, 2013).
Cada país busca o melhor para si, traçando regras e fortalecendo seus meios de controle sobre a população de seu país, não que isto esteja errado, porém todos querem e pedem não um país e, sim, um mundo melhor e justo, e isto não irá acontecer enquanto, os governantes pensarem somente nos cidadãos de seu país, se esquecendo que o mundo não é formado só por alguns, pois “[...] o movimento e a mistura de populações, por vias pacíficas ou não, estão na origem de enormes progressos da humanidade.”. (BARRETO, 2009). E sem a circulação das pessoas e a união de todos não há progresso. Pois o universo esta em constante transformação, tudo muda e a “[...] criação de um mercado mundial baseado na livre concorrência e na competitividade dá origem a deslocações dos factores de produção para as regiões de maior competitividade.”. (ORTEGA, 2007), e a imigração faz parte deste processo transformador.
Ouça o que Fatou Diome tem a dizer, e tire as suas conclusões.
Webgrafia: Âmbito Jurídico
Bibliografia:
BARRETO, António. Migrações e Relações Internacionais. 19 fev. 2009. Disponível em: < http://sorumbatico-longos.blogspot.com/2009/02/migracoes-e-relacoes-internacionais.html>. Acesso em: 27 ago. 2013.ORTEGA, Manuel Medina. A Europa Face aos Novos Fluxos Migratórios. 09 mar. 2007. Disponível em: <http://www4.fe.uc.pt/ciclo_int/doc_06_07/ortega.pdf>. Acesso em: 27 ago. 2010.
EUROPA - O PORTAL DA UNIÃO EUROPEIA, Objetivos da União Européia. Disponível em: <http://europa.eu/scadplus/constitution/objectives_pt.htm#OBJECTIVES.> Acesso: em 25. ago. 2013.
EUROPA – O portal da União Européia. Domínios de intervenção. Justiça, liberdade e segurança. Gerir o asilo e a imigração. Disponível em: <http://europa.eu/pol/justice/index_pt.htm>. Acesso em: 27 ago. 2013.
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